O DCE-FURG, no dia 08 de Março, após efetuar a
mudança de seus representantes no conselho consultivo de transportes e trânsito
do Rio Grande, como dispõe a lei que regulamenta o conselho (uma vez os antigos
conselheiros não fazem mais parte da gestão da entidade), participou do referido
conselho junto com demais representantes de entidades da sociedade civil.
A pauta do conselho
tratava-se de requerimento da concessionária Noiva do Mar à Secretaria
Municipal de Mobilidade Urbana e Acessibilidade no que tange o reajuste da
tarifa cobrada pela empresa quando do oferecimento do transporte coletivo na
nossa cidade.
Tendo em vista que o serviço prestado pela Noiva
do Mar é concedido pelo poder público à empresa, e que qualquer proposta de
reajuste deve ser aprovada primeiro pelo conselho consultivo e depois deve ser
decretada pelo poder executivo, a secretaria apresentou ao conselho uma
contraproposta de adiamento acerca da aprovação ou não da proposta de aumento
da tarifa requerida pela concessionária Noiva do Mar.
A contraproposta consiste em dar prazo de 6
(seis) meses de estudo detalhado das planilhas financeiras, e dos demais dados
fornecidos pela empresa, para que posteriormente se tire uma orientação de
aumento ou não da tarifa do transporte, mantendo-se o valor atual até a fim da
data estipulada para o referido estudo. Ainda, a secretaria justificou-se
relatando que apesar de ter tido mais de um mês de estudo acerca dos dados
fornecidos pela empresa, tais dados não foram suficientes para que se possa
garantir tecnicamente o aumento ou não da tarifa.
Tal proposta fora aprovada pelo conselho
consultivo, tendo apenas um voto contrário: o da Noiva do Mar.
Para efetivar tal estudo, tirou-se uma comissão
que irá realizá-lo no decorrer desses 6 (seis) meses. Tal comissão fora formada
pelo poder executivo, pelos conselheiros da noiva do mar e pelo conselheiro da
FURG.
Nesse sentido, fica a posição do DCE-FURG para
que a Noiva do Mar apresente dados mais detalhados à comissão e posteriormente
ao conselho, pois as planilhas apresentadas há anos não conseguem sustentar o
aumento de tarifa requerido.
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