quarta-feira, 9 de maio de 2012

DCE convoca estudantes para a Marcha das Vadias


O Diretório Central dos Estudantes vem através deste manifestar apoio e convocar @s estudantes da FURG a participarem da Marcha das Vadias, Domingo 13, no Cassino.

A Marcha das Vadias é um movimento internacional que busca o fim das opressões de genêro, o fim da violência física e psicológica a que estão sujeitas as mulheres todos os dias ao redor mundo. Violência essa que é decorrente não das atitudes ou vestimentas das mulheres, como a sociedade e a mídia machista tentam levar a entender, mas sim decorrente dessa mesma sociedade e de seus membros.

No dia 10 de Março deste ano ocorreu a Marcha em Pelotas e o DCE-FURG manifestou seu apoio conquistando transporte para @s estudantes da FURG que desejaram ir.

No mesmo sentindo, encaminhamos email ao DCE da UFPEL pedindo o mesmo apoio à Marcha de Rio Grande.

Tod@s estudantes estão convocados a comparecer e lutar em conjunto por respeito.
Respeito não é Sujeição! No fim, somos tod@s vitímas do machismo.

Histórico da Marcha

Em janeiro de 2011, ocorreram diversos casos de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. Dai então o policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que "as mulheres evitassem se vestirem como putas, para não serem vítimas".O primeiro protesto levou 3000 pessoas às ruas de Toronto.

A primeira Marcha das Vadias no Brasil ocorreu em São Paulo em 4 de Junho de 2011, organizada pela publicitária curitibana Madô Lopez. Após o anúncio do evento com a criação de uma página no Facebook, mais de 6000 pessoas confirmaram presença no evento. No entanto, diferentemente das versões em outros países, somente cerca de 300 pessoas compareceram, de acordo com a contagem da Polícia Militar. Nesse mesmo ano iniciou-se a manifestação no Recife e Brasilia.

De acordo com a antropóloga Julia Zamboni, o movimento é feito por feministas que buscam a igualdade de gênero. “Ser chamada de vadia é uma condição machista.Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos 'sim' para eles e também quando dizemos 'não'”, afirmou. “A gente é vadia porque a gente é livre”, destacou.

No Brasil, a marcha também chama atenção para o número de estupros ocorridos no país. Por ano, cerca de 15 mil mulheres são estupradas.

Diretório Central dos Estudantes - FURG

Um comentário:

  1. E não foram, nem em Pelotas, nem em Rio Grande... Falar é fácil, difícil é colocar a cara a tapa!

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