terça-feira, 28 de agosto de 2012

Acadêmicos da FURG decidem pelo fim da Greve Estudantil em Assembleia Geral


Foi realizada nesta terça-feira (28), a Assembleia Geral dos Estudantes da FURG. A assembleia reuniu diversos acadêmicos, sendo realizada na sala 4101 do Pavilhão 4 – Campus Carreiros. A avaliação das propostas encaminhadas pela Reitoria sobre as reivindicações discentes e a decisão sobre a continuidade da greve estudantil foram as pautas debatidas. Durante a assembleia professores do comando local de greve também dialogaram com os estudantes.

Todos os pontos da proposta apresentada pela Reitoria da FURG em reunião realizada com os estudantes no dia 24 de agosto foram apresentados e discutidos com os discentes presentes, que decidiram pela aprovação do documento.

No seguimento da assembleia, iniciaram-se os debates que decidiriam os rumos da Greve Estudantil. Após amplo debate, houve uma votação com os discentes que obteve o seguinte resultado:

Estudantes que votaram pelo fim da Greve Estudantil: 99

Estudantes que votaram pela continuidade da Greve Estudantil: 63

Abstenções: 6

Dessa forma, a Greve Estudantil que começou no dia 21 de maio encerrou-se na noite desta terça-feira.

O Diretório Central dos Estudantes, respeitando a decisão dos discentes, irá marcar uma nova Assembleia Geral. O objetivo é dar continuidade aos debates sobre a greve dos professores e os diferentes pontos de vista sobre o tema, incentivando a participação dos acadêmicos da Universidade. O DCE reafirma o compromisso de sempre respeitar as decisões da assembleia.

Diretório Central dos Estudantes - FURG

7 comentários:

  1. Agora se não houver nenhum tipo de fraude e/ou conivência, as férias do fim do ano e de meados de 2013 estão liquidadas. Mais de cem dias e a dispersão é a tônica entre os estudantes. O desempenho pífio e irresponsável dos docentes comportando-se como adolescentes rebeldes sem causa os desmoralizou. Sequelas da leviandade com que tratam a educação e seu mister.

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  2. Cara, não seja tão imprudente. Você passará por maus lençóis, caso chegue aos olhos do Maneco a tua crítica. Senti-me ofendido e intimidado com o tom da "conversa" do professor conosco hoje. Tamanha exaltação e agressividade são dignas de um palanque político, não de uma sala de aula. Enfim, sou "egoísta" e espero que os docentes sejam razoáveis para que a greve tenha um fim.

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  3. A educação tá como tá porque o governo não fornece as condições necessárias e porque a sociedade, voltada só pro próprio umbigo e restringindo a profissão dos professores ao dar aula como se isso fosse um ato mecânico, não dá subsídio à luta pela causa.
    Estudantes que veem os professores como levianos são pessoas desinformadas e serão tristes profissionais. Nada mais triste que ingratidão, cara. E nós só temos engenheiros, advogados, médicos e oceanólogos porque existe docência neste país. Um docência muito desvalorizada, aliás.

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    1. Estou farto deste discurso pronto e deslegitimador da coerência. Não sou mesquinho, ingrato ou egoísta por querer o recomeço das aulas. Sou realista. Apóio o movimento em prol da educação e estimo meus professores como ninguém. Mas sei que a educação não tem poder coercitivo de conquistar todas as reivindicações da pauta perante o Executivo. É uma pena. Por isso mesmo, peço que sejam prudentes e razoáveis para não perderem o que foi conquistado nestes cem dias de tanta luta. Aceitem o que foi ofertado e continuem a reivindicar o plano de carreira por outros meios. É por gostar tanto dos meus professore e os respeitar mais ainda que quero vê-los em sala de aula. Confesso que tenho saudades. Existe sim algo mais triste que a ingratidão, a ignorância. Ignorância que intimida os que pensam diferente com argumentos falaciosos, pois não há lógica na ligação da prudência com a ingratidão.

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  4. Maneca pautou como um fascistóide, tipo inspetor de quarteirão. Desse tipo de déspota e seu feudo de poder que advem de um sistema em que a meritocracia passa longe.

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  5. Pelo o que pude ver, aquele tal de Maneco (que não conheço e, depois de ontem, fico feliz por isso), não passa de um babaca que tentou comover a nós, estudantes, e quando viu que não ia conseguir, se desesperou e não soube reagir a uma crítica ou ironia. Acho que a greve dos professores perde bastante força com o fim da greve estudantil, pois eu via a greve estudantil como uma das bases para a greve docente.

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  6. Todas essas propostas aprovados ficam sem sentido se o andamento natural do trabalho universitário está paralisado por conta e nenhum risco de uma categoria autista, egoísta e irresponsável estendendo de uma forma completamente ensandecida mais de 100 dias de paralisação remunerada. Nenhuma outra categoria profissional seria remunerada por tanto tempo sem trabalhar. Essa conivência da sociedade que banca esses irresponsáveis tem que acabar. O escárnio já ultrapassou todos os limites do bom senso.

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